quinta-feira

No dia Mundial do Consumidor, "Sobreviventes do Plano Collor" lançam campanha exigindo seu dinheiro de volta

Do site do IDEC:

BTNF cheio não foi aplicado

O Plano Collor determinou a retenção de todo o excedente dos investimentos superiores a NCZ$ 50 mil (cinqüenta mil cruzados novos), inclusive das cadernetas de poupança. Segundo o plano, os excedentes das poupanças que aniversariavam na 2ª quinzena de março de 1990 não mais teriam seus valores corrigidos pelo IPC do mês de março (84,32%), mas pelo BTNF (Bônus do Tesouro Nacional Fiscal) que, no mês de março de 1990 acumulara uma variação de 41,28%.

O Idec lutou para que fosse considerado o IPC. Apesar da definição da Justiça pelo BTNF como fator de correção dos ativos bloqueados, permanece uma injustiça para com os poupadores. O Instituto apurou em extratos de seus associados que, na média, não foram aplicados mais de 5% como correção dos valores retidos pelos bancos no primeiro aniversário subseqüente ao plano. É essa a diferença que a organização reclama para seus associados e para todos os poupadores naquelas condições (com valores retidos e contas aniversariantes na 2ª quinzena de março).

Cyberativismo
Por meio da campanha no Portal do Idec na Internet, os consumidores poderão exigir que o Banco Central devolva aquilo que é de direito dos "Sobreviventes do Plano Collor", enviando carta para a Presidência da República, Casa Civil, Ministérios do Planejamento e da Fazenda, e Banco Central. O Idec também encaminhará um abaixo-assinado de mesmo conteúdo para esses órgãos.

A partir do dia 15 de março, seja solidário aos "Sobreviventes do Plano Collor" participe da campanha!

Link da campanha:
www.idec.org.br/cyberativismo/planocollor/default.aspx